28 novembro, 2010

Celebração


Neste meu aniversário, recebi muitos, parabéns, felicitações, bençãos, presentes, carinhos, beijos, abraços e surpresas.
Tive bençãos com cor, cheiro, gosto...
Fui presenteada e abençoada por algumas cores
... pela cor rosa, rosa de amor, o amor espirutual, amizade, intímidade, carinho, feminilidade... rosa de sáude, sensualidade, romantismo, beleza. Uma cor que afasta energias negativas, que tras harmonia, uma energia de fraternidade de elevação.
... pela cor roxo que significa prosperidade, nobreza e respeito, o roxo da alquimia, da magia, da Senhora da sabedoria, da ancestralidade, cor da anciã, uma cor que simboliza: dignidade, devoção, piedade, sinceridade, espiritualidade, purificação e transformação. Uma cor que banhada com o branco que traz pureza, sinceridade e verdade; repele energias negativas e eleva as vibrações; equilibra a aura facilitando o contato com os guias espirituais e com os ancestrais se torna Lilás significa espiritualidade e intuição, o contato com o divino, com a espiritualidade, nos tranquiliza e equilibra, nos faz relaxar, favorece o encontro de novos caminhos.
... pela cor verde vem o vigor, juventude, frescor, esperança e calma. É a cor mais harmoniosa e calmante de todas. Representa as energias da natureza, esperança, perseverança, segurança e satisfação; fertilidade. Facilita a comunicação com as plantas e os devas da natureza. Simboliza: vida nova, energia, fertilidade, crescimento e saúde.
... pela cor dourada traz ouro e à riqueza, a algo majestoso. Desperta novas esperanças no caso de resignação de doentes que desistiram da cura. Dá vivacidade, alegria, desprendimento, leveza. Produz desinibição, brilho, espirituosidade e espiritualidade. Atrai pessoas alegres para a sua vida, rejuvenesce e traz charme; constrói confiança, dá poder de persuasão, energia e inteligência. Traz luz para a solução de problemas, ajuda a reter conhecimentos e desenvolver a sabedoria.
...pela cor vermelha que significa elegância, requinte e liderança é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder. é a cor mais quente, ativa e estimulante. Fortalece o corpo e dá mais energia física, impulso sexual (vermelho cereja), força de vontade, conquista, liderança e senso de auto-estima, cor de aproximação e encontro.

Fui presenteada com sabores...
O chocolate é considerado um substituto à linguagem no relacionamento humano, estabelecendo relação de comunicação de laços de amizade, solidariedade e amor. O chocolate dá prazer, é estimulante. O cacau era considerado pela civilização maia uma fruta dada diretamente pelos deuses aos homens.
A manga, um fruto carnudo, suculento, amarelo e doce. Rica em vitaminas, proteínas e minerais, fruto de arvore frontosa e com uma diversidade saborosa. tem um gosto especial de infância, me tras lembranças muito, muito gostosas.

Fui presenteada com cheiros...
Com cheiro de sonho, doce e flora, cheiro de adolecencia, suave, marcante e azul como o céu. Cheiro com nuances frescas alavandadas, enriquecidas pelas notas florais de gerânio e rosa que conferem caráter romântico e delicado; o amadeiradas de sândalo e vetiver trazem maior riqueza e personalidade e o musk e baunilha, criando uma aura feminina e delicadamente sensual. Cheiro de sonho, nuance floral fresca que combina madeira e almíscar com rosa, íris, lírio do vale, cravo, íris e violeta, complementada por notas de fundo de vetiver e almíscar.

Abençoado seja as muitas graças recebidas, o equilibrio e a harmonia em tudo que recebi para qie eu as vivencie e seja feliz.

23 novembro, 2010

Um novo ciclo se renova e devemos agradecer




Esta semana eu estou renovando minha roda de nascimento, mas um ano renasce no horizonte e irei mergulhar em alegria.
Neste periodo fico meio melancólica, nostalgica, revivendo lembranças de fatos vividos, e com 35 rodas de vida, já possuo um bagagem bem interessante, muitos arquivos de memória, muitos fasciculos de expereiências escritos em minha biblioteca particular, onde é repleto de temas e personagens.
E hoje eu venho agradecer a esse personagens, alguns protagonistas em minha história e outros antagonistas, mas nem por isso menos importantes. Agradecer pelas boas e más experiências compartilhasdas, porque cada passagem me ensinou algo importante, cada vivência ajudou a construir a mulher, a pessoa, o ser humano que sou hoje, forte, grande, ousada, curiosa, inquieta, ambiciosa, folgosa, interessante, brincalhona, falante, sorridente, cautelosa, de personalidade ímpar e repleta de possibilidades de vida para viver, experenciar, experimentar...
Relembrando situações que me intristeceram e até me fizeram chorar, pude perceber que mágoas se foram e aprendizados ficaram, vejo que as saudades não doem, mas alegram uma alma intensa.
Relembrando que situações alegres ainda enchem meu coração de euforia, que a saudades desses momentos bons são gostosas. Sinto que o amor que cultivei é pleno, que os carinhos valiosos, que os sorrisos são inspiradores, que as palavras são ensinamentos, que os olhares são profundos.
E sentindo tantas emoções pulsando em minha mente e coração eu só posso agradecer aos Deuses pelas experiências que tive até hoje e agradecer a todos que um dia caminhou comigo em minha longa estrada de vida, pelas pegadas deixadas e por terem entrelaçados suas histórias  com a minha e construindo pela estrada da existencia humana na terra, muitas relações digna de filmes e trilhas sonoras inesquecíveis.


Abençoados os que dançam juntos, 
abençoados os que dançam só,
abençoados todos aqueles que compartilham a suas vidas criando grandes teias divinas...

28 outubro, 2010

Um Conto

Uma grande amiga, em uma aula particular de ingles a alguns anos atraz me apresentou este texto. Toda vez que eu leio ou releio, ou escuto alguem lendo este conto, seja em ingles ou em portugues, eu fico sempre encantada, como se toda vez fosse a primeira vez. então ao relê-lo esta noite resolvi compartilhar.

O Corvo, Edgar Allan Poe



O Corvo

(tradução de Fernando Pessoa)

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
“Uma visita”, eu me disse, “está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais.”

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu’ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P’ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
“É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais”.

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
“Senhor”, eu disse, “ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi…” E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.

Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
“Por certo”, disse eu, “aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.”
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
“É o vento, e nada mais.”

Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
“Tens o aspecto tosquiado”, disse eu, “mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome “Nunca mais”.

Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, “Amigo, sonhos – mortais
Todos – todos já se foram. Amanhão também te vais”.
Disse o corvo, “Nunca mais”.

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
“Por certo”, disse eu, “são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp’rança de seu canto cheio de ais
Era este “Nunca mais”.

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu’ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele “Nunca mais”.

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!

Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
“Maldito!”, a mim disse, “deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

“Profeta”, disse eu, “profeta – ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, “Nunca mais”.

“Profeta”, disse eu, “profeta – ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Édem de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

“Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!”, eu disse. “Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á… nunca mais!

30 agosto, 2010

Crença dos antigos

Crença popular ou crenças dos antigos

Quem nunca recebeu uma receitinha, uma cantigo, uma simpatia, um rito de uma pessoa mais velha da familia ou amigo, sempre tem alguem que fez, recebeu ou ouviu falar de algo que minha tia, avó, bisavó, a senhora benzedeira ou ect. O interessante é que recebemos estas dicas e fazemos, colocamos a vassoura detras da porta para aquela visitinha indesejada não chegar e se chegar ir embora logo, temos uma mudinha de arruda, ou espada de são jorge, ou uma pimenteira para nos livrar do mal olhado e entre outras.

Neste fim de semana fiz uma dessas crendices. Estou na casa de um dos avós da minha Sophia e estão todos louco para vê-la andando logo, logo (a mãe é que vai paga o pato depois, rsrsrs...), então fizemos 3 simpatias por assim dizer, para a pequena começar a andar logo...

- 1º levei a Sophia para passa 3 vezes pelo cocho das vacas ( reza a lenda que aonde a lingua da vaca passa rapidamente, criança começa a andar na mesma velcidade);

- Depois foi a vez de cortar o mede de andar com o machado, tem que passar por 3 portas, a criança com as pernas com uma amarração em forma de (8) (como se apeia galinha) e quando passar pela ultima corta-se a amarração com o machado, repete-se isso por 3 vezes. {o que sei é que a minha pequena adorou fazer isso só pela folia, rsrsrs...};

-E por ultimo foi passa a pele do pé da galinha nas pernas da criança, cada pele na perna correpondente, direita na perna direita e esquerda na perna esquerda ( voce tem que matar o frango/galinha na casa em que vai fazer a simpatia, ai quando vc sapecar o bicho para tirar o resto das penugem e a pele da galinha, voce retira a pele dos pés do bicho e passa na criança.

Será que o povo quer ver minha pequena andando???? rsrsrsrs...

Bem, agora é só esperar pra ver o que vai acontecer...

15 agosto, 2010

Conte um conto

Garimpando a net acabei encontrando este conto, que achei maior fofo, então compartilho.

A SERPENTE MÁGICA


Certa vez, percorrendo os caminhos de uma antiga cidade, um homem encontrou uma serpente. Ele naturalmente demonstrou temor. Enquanto o animal sibilava e enroscava-se no ar, mostrando seu poder, o homem cobria-se de pavor, embranquecia e sentia o sangue gelar nas veias.

Vendo que o estranho não reagia, o bicho recolheu o bote e afastou-se lentamente. Com vergonha da própria covardia, o homem saiu a gritar pela cidade, contando que naquela estrada se escondia uma enorme serpente mágica, que encantava e hipnotizava as pessoas com seu olhar, enquanto preparava o bote para devorá-las inteiras, com um só golpe.

---Um enorme bicho!- gritava o homem atordoado, --- Um monstro horrendo tentou me devorar! --- Socorro!

Logo os moradores da cidade o tinham cercado e acudiam com inúmeras perguntas. E aos poucos o homem foi inventando

A história mais fabulosa que a população daquela cidade já ouvira. Relatou o aspecto horrendo do monstro e contou detalhadamente sobre a forma como ele –homem muito corajoso- havia enfrentado o monstro, pondo-o a correr. Mas alertou severamente que ninguém chegasse perto do local onde a serpente fora vista. Ele, porque era um herói de incomum coragem, havia conseguido fugir, mas pessoas normais morreriam de susto antes de serem hipnotizadas pela serpente, tal era horrenda a sua figura.

Logo o caso espalhou-se por toda a cidade e virou lenda. Foram criados novos caminhos para que a população desviasse a passagem daquele local. E ninguém mais chegou a ver a serpente, cuja fama e poder cresciam a cada vez que se contavam histórias a seu respeito.

Um dia, porém, um menino novo na cidade resolveu conhecer suas ruas. Sem pedir permissão, saiu a conhecer cada local da cidade. Logo ele chegou à estrada onde morava a serpente e por ironia, resolveu que ali mesmo iria descansar. Tirou do enbornal o lanche que trouxera e sentou-se na beira da estrada a cantarolar.

Não tardou a chegar à serpente, arrastando-se pelo chão da mesma forma que fizera outrora ao avistar o homem. Curiosa, a cobra foi-se chegando ao menino e quando este a viu já estava pronta para tentar o bote e picá-lo.

Na sua ingenuidade, o pequeno não viu mal no bicho. Achou-o lindo, até, com seu matiz de verde, vermelho e ouro. E instintivamente estendeu a mão a oferecer-lhe a partilha do alimento. Foi um instante único, em que os olhares se cruzaram. A serpente entendeu o gesto do garoto e desfez o bote, acomodando-se ao seu lado.

A ternura chegou ao ponto extremo entre os dois seres e quando a população da cidade horrorizada pelo sumiço do menino encontrou os dois na estrada, a cena era comovente. Com a mão estendida o garoto alisava o couro do bicho, todo enrolado entre seus pés. Com a outra mão, estendia-lhe o alimento enquanto lhe contava histórias que conhecia.

A população assustou-se de início e depois compreendeu a situação. A pobre serpente só buscava alimento e ao deparar-se com a inocência do menino, sobrepujou seus intuitos instintivos e acalmou-se. Por fim, desfazia-se o perigo, concedendo uma lição aos moradores. O perigo só existia onde nossos olhos o enxergam, não há inimigos mais fortes que a lição do amor e da amizade.

Várias faces do crescer


É lindo de se ver,
As varias faces da mudança,
As várias belezas do crescer
A imagem divina
No sorriso do desenvolvimento
Da criança
O amor segue junto
No instante e no sorriso.

13 agosto, 2010

Hecate

CELEBREMOS HÉCATE - 13 de agosto

Ainda hoje, em muitos lugares do mundo se celebram a Deusa...

13 de agosto era o dia em que os gregos celebravam a deusa Hécate, Senhora das encruzilhadas, da magia, Senhora dos Caminhos, Rainha dos Três Reinos (Céu,Terra e Mar), Rainha do Submundo, Padroeira de todas as bruxas e bruxos...Hécate! E por "coincidência" também é celebrado o dia da Virgem Maria como Nossa Senhora da Boa Morte, em Cachoeira- Bahia relembra-se a morte e assunção da Virgem Maria. Ocorre tambem sincretismo entre esta celebração de Nossa Senhora da Boa Morte com o dia de Yansá/Oyá(Deusa Yorubá das tempestades,justiça) pelos praticantes do Candomblé.

Hoje é "A Virgem" Mãe a Senhora, ontem era Hecate, a bruxa...outra face da Deusa e da mulher!
 Assim, antigamente "Hécate era uma divindade nocturna, da vida e da morte. Era chamada de “A Mais Amável”, “Rainha do Mundo dos Espíritos”, “Deusa da Bruxaria”.
Era a mais antiga forma grega da Deusa Tríplice, que controlava o Paraíso, o Submundo e a Terra.

É uma Deusa tricéfala grega, Deusa da Lua Minguante, guardiã das encruzilhadas, senhora dos mortos e rainha da noite. Ela era homenageada com procissões em que se carregavam tochas e oferendas para as conhecidas "ceias de Hécate".

É conhecida como uma Deusa "escura" por seu poder de afastar os espíritos maléficos, encaminhar as almas e usar sua magia para a regeneração. Invocava-se a sua ajuda em seu dia (13 de Agosto) para afastar as tempestades que poderiam prejudicar as colheitas.

Especialmente para os trácios, Hécate era a Deusa da Lua, das horas de escuridão e do submundo. Parteiras eram ligadas a ela. Era conhecida entre as Amazonas como a Deusa da Lua Nova, uma das três faces da Lua e regente do Submundo.
A lenda não é clara quanto à sua origem. Alguns mitos dizem que Hécate era filha dos titãs Tártaros e Noite; outras versões dizem ser de Perseus e Astéria (Noite-Estrelada), ou de Zeus e Hera. Sabemos que seu culto não se originou na Grécia. Lendas de Hécate eram contadas por todo o Mediterrâneo.

 
Então, hoje como é seu dia, eu sacerdotisa d’ela celebro Hécate ofertando este poema que compus, em sua honra.






Salve Hécate, Salve, Salve
Salve Aquela que caminha pela noite escura
Coletando almas perdidas
Acompanhada com sua matilha
Ao som das carpideras.


Rogo a ti, glórias
Rogo a ti, amor


 Salve, Salve, Salve Hecate
Salve Aquela que na escuridão de nosso desespero
Porta a tocha trívia, nos mostrando outros caminhos
Transformando medos em escolhas
Despertando a guerreira.


Rogo a ti, força
Rogo a ti, o saber



 Salve Hécate, Salve, Salve
Salve Aquela que transita entre os mundos
Ventre da natureza, a imensidão das águas,
Mistérios do submundo e chama Celestial
Com sua essência primordial.


Rogo a ti, magia
Rogo a ti, o aprender


 Salve, Salve, Salve Hecate
Salve Aquela que como colhedora, és a ceifeira
Como portadora da lâmina sentimos seu gelo
Como a foice, sentimos seu calor
Ensinando o dualismo sentimos o amor.


Salve Hécate, Salve, Salve
Salve Aquela que é senhora do destino
Conduzas as tecelãs
Nas tramas do tempo
És a grande fiandeira.




09 agosto, 2010

Pai-Fábio Junior

Musica para todos os pais

PAI
-Fabio Jr.-

Pai!

Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

O TEMPO

O tempo gira em ciclos, em círculos, em espirais. È contínuo e interrupto. "O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel" como já dizia Platão, mas observar o tempo é uma experiência interessante e ao mesmo tempo difícil, pois de tanto ouvir dizerem que tempo é dinheiro..., que não devemos perder tempo... e ect e tal, pouquíssimos são aqueles que param para observar e/ou devagar sobre o tempo.


Observei em um encontro de família as marcas do tempo se mostrando em muitos aspectos, as marcas que o corpo carrega os laços criados entre pessoas, o desejo que pará-lo, os sonhos e vivencias compartilhada, a vontade de reviver tempos remotos. Vi idosos sendo crianças e crianças sendo pequenos adultos. Percebi que independente da idade, ou em que tempo estamos, podemos experenciar possibilidades já vividas ou que desejamos viver, mas o que não devemos ignorar é que quando já passamos por aquele tempo, levamos uma bagagem que devemos usar a nosso favor, e normalmente não fazemos isso, que é a sabedoria nos dada pela experiência vivida. Podemos nos lambuzar ao tomar sorvete aos 30 anos, subir em arvore aos 60 anos, fazer um cruzeiro aos 6 anos, o que importa é saborear o tempo presente, sem deixar de sonhar com o futuro e nem se lamentar com o passado.


Então eu saboreei meu momento, vendo minhas crianças de 60 anos se divertindo por verem amigos e familiares se reunirem em volta de uma mesa farta e relembrando de um passado não muito distante, vendo em seus sorrisos marotos estampados no rosto a alegria de ver suas crianças já crescidas, compartilhando com eles aquele momento que para ele podem ser os últimos, mas que serão eternos para todos nós.


05 agosto, 2010

Prazeres da gula

Se tem uma coisa que eu gosto, é de comer.
Existem delícias que saboreamos e descobrimos tanto em festas, cafés, sites, programas de TV, casa de amigos entre outros lugares, mas que seria um crime não compartilha-las. Então compartilho a receita desta deliciosa, hummmmm... Bananamaltine.

A receita esta neste link, vale apena conferir, principalmente os que adoram chocolate e café, rsrsrsrs

http://receitas.maisvoce.globo.com/Receitas/Doces_Sobremesas/0,,REC49030-7778-34+BANANAMALTINE,00.html

04 agosto, 2010




ANTES DE SER MÃE




Antes de ser mãe, eu fazia e comia
os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,
tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,
Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes

Antes de ser mãe,
eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
Se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que eu não pensava.

Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente,
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.

Antes de ser mãe,eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.


Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.


Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.


Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
pudesse fazer-me sentir tão importante.


Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda , cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.


Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada minha Deusa, por permitir-me ser Mãe!


Autor: (Silvia Schmidt)

03 agosto, 2010

Novas possibilidades

Estou caminhando em um novo mundo, o mundo dos blogs, paginas de conhecimento individual e coletivo. É tudo novo, porém curioso, mas sei que um novo mundo se abre em minha frente e irei aproveitá-lo